1. |
Raylander
06:57
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Ray, Raylander!
Quantas vezes você já ouviu pra ir mais devagar?
Vai, Raylander,
Vai, mas vai bem devagar na estrada dos homens,
Mais forte no amor, vai cruel, vai voraz,
Quando Acaba dói mesmo,
Segue em frente, vai!
Pois tu é bem mais Raylander se cura teus ais.
Vai Raylander, vá, venha,
Volte conosco, vamos devagar,
Nos deixando guiar pelo brilho no céu que reflete estelar
Teu sol em libra;
Coragem é isso, viver a vida!
Tu és Raylander, a prova viva!
O imorrível, mas morrerá!
Pois na estrada do amor somos mesmo imortais,
Somos todos Raylanders;
Forças Naturais.
Mas na estrada dos homens somos somente vermes
Carregando as dores de seus ancestrais!
Na estrada dos homens,
Mentes, vermes, regando as dores ancestrais.
Vai Raylander, vá, venha,
Volte conosco, vamos devagar,
Nos deixando guiar pelo brilho do céu que reflete estelar
Teu sol em libra;
Coragem é isso, viver a vida!
Tu és Raylander, a prova viva!
O imorrível, mas morrerá!
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2. |
Eu Só Pt. 1
06:37
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Eu só prefiro caminhar só
Prefiro conviver só/comigo
Talvez assim seja bem melhor
Se eu continuar só e não correr perigo
Não, sou imune amor, não
Tenho antídoto não
Pra aguentar tanta dor e aceitar o fim dos trilhos
Pare, engula seu choro
Faça a maquiagem, deixe de bobagem
O amor sempre bate na porta de quem
Já não quer nem saber
Guarde seus risos, manias
Suas fantasias, mentiras mesquinhas
Pra outros amores, suporte suas dores
Que eu vou viver só
Não, sou imune amor não
Tenho antídoto não
Pra aguentar tanta dor e aceitar o fim dos trilhos
Pare, engula seu choro
Faça a maquiagem, deixe de bobagem
O amor sempre bate na porta de quem
Já não quer nem saber
Guarde seus risos, manias
Suas fantasias, mentiras mesquinhas
Pra outros amores, suporte suas dores
Que eu vou viver só
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3. |
Eu Só Pt. 2
03:52
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Meu coração
Se dá em explosões
E é por isso que eu despenco de mim
Que eu retraio as pulsões
Que eu nego as razões que me fazem querer
Deixar de ser assim
Eu sou tal como um cão
Eu me embrulho na noite
Perambulo nas ruas
Minha doce paixão
Minha dor amarga
Meu sol do meio dia
Minha fantasia, minha acrobata
Minha acrobata
Guarde seus risos, manias
Suas fantasias, mentiras mesquinhas
Pra outros amores, suporte suas dores
Que eu vou viver só
Sozinha
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4. |
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Foi como num carnaval
Bem no final
Quando fica um vazio nas ruas
E os copos descartáveis no chão
Dá trabalho pra limpar depois
No outro dia cedinho
Depois da multidão
Foi como num carnaval
Bem no final
Quando fica um vazio nas ruas
E os corpos descartáveis no chão
Dá trabalho pra curar depois
No outro dia cedinho
Quando a cabeça pesa, ferve
E a gente gruda no colchão
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5. |
Noturno
07:03
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Noturno, de noite.
Diurno não, mais forte.
No escuro - Noturno
Distingue a sua dor do corte.
Que bom te ver nos braços da boemia/
Noturno, absorve a luz do dia.
E canaliza pr’um grau de telepatia.
Noturno, de noite.
Diurno não, mais forte!
No escuro - Noturno
Distingue a sua dor do corte.
Que bom te ver nos braços da boemia
Noturno absorve a luz do dia
E canaliza pr’um grau de telepatia.
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6. |
Fel Com Gelo
06:14
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A Fita após a guerra - lacra, encerra o ato
A pista, a estrada, o chão, a quentura do asfalto
O sol que nos revela esquenta e queima os nossos braços
O barro, a areia, o carrapicho, o pé descalço
Todos provam da mesma bebida
Fazem parte de uma mesma seita
Moram todos numa mesma acolhida
Embaixo da asa do capeta
O passo em direção - arranha céu
É o prédio feito de concreto
E por favor
Mais passo em direção -
Arranha céu, é o prédio feito de concreto
E por favor mais Fel com gelo
P'reu sentar e assistir de perto
Toda a terra treme e se devasta
Todo sentimento contagia
Todo tempo é tempo e a hora gasta -
Tardes transformada em agonia
O passo em direção - arranha céu
É o prédio feito de concreto
E por favor
Mais passo em direção -
Arranha céu, é o prédio feito de concreto
E por favor mais Fel com gelo
P'reu sentar e assistir de perto
Agonia
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7. |
Meu Painho HD
04:25
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Minha cara de sono
No meu quarto escuro
Escrevendo insônias
Digitando açoites
Inspirado pacas
Produzindo horrores
Reunindo as dores
Pra aguentar a tapa
Meu computador
Armazenador de bichos
Guardião dos meus meninos
Bebedor do que eu vomito
Engaiolador de monstros
Maestro dos meus escritos
Cuidador dos meus cuidados
És quase pai dos meus filhos
Minha cara de sono
No meu quarto escuro
Escrevendo insônias
Digitando açoites
Inspirado pacas
Produzindo horrores
Reunindo as dores
Pra aguentar a tapa
Meu computador
Armazenador de bichos
Guardião dos meus meninos
Bebedor do que eu vomito
Engaiolador de monstros
Maestro dos meus escritos
Cuidador dos meus cuidados
És quase pai dos meus filhos
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8. |
Umbilical USB
04:37
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Como um corte no cordão umbilical/
Me deixando livre pra correr,
Como se eu estivesse pra nascer/
Um reset na memória astral.
Sol em Libra e lua em alto-mar,
Ascendente acendendo em você.
Volta e meia eu tenho que lembrar/
Onde eu esqueci meu HD.
Estando de frente com astral/
Foi aí que eu pude compreender/
Que é preciso reconectar;
Meu umbilical USB.
Eu já sei, eu já sei/
O Porquê - Que o meu sol brilha mais na floresta;
Ah, É na selva a saída principal,
Nosso plugin maternal/
Dá vontade é de correr.
Como se eu estivesse pra nascer/
Uma sensação bem ancestral/
De que o meu cordão Umbilical/
Começava a se refazer.
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9. |
São Cinco os Sóis
09:10
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Vou cantar uma canção para as estrelas
Com os cinco sóis do astral.
Pra soar descomunal
E acender constelação
Pra mostrar como é real.
Os cinco sóis do astral
Traz tanta beleza, beleza,
Brilhante que nem cristal/
Um dom espiritual
De cantar coisas do amor.
Vou contar nos meus dedos da mão/
As estrelas da constelação que uniu os cinco sóis do astral/
E deu para nós esta canção.
Pra fazer soar descomunal
Bem no fundo
Do seu coração.
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A Trupe Poligodélica Juazeiro, Brazil
A Trupe Poligodélica do Vale do São Francisco.
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